CPQBA demonstra eficiência do guaco
contra úlcera e outros males
Doutoranda da FEA conquista prêmio nos Estados Unidos
com pesquisa sobre análise sensorial de vinhos
RONEI THEZOLIN
O guaco (Mikania laevigata) é uma planta do tipo cipó-trepadeira, com folhas largas e flores pequenas que exalam leve aroma de baunilha quando amassadas. As flores atraem abelhas e seu odor agradável se torna mais intenso depois da chuva. Popularmente, o guaco é um dos fitoterápicos de maior consumo, utilizado principalmente no tratamento de afecções respiratórias. Contudo, estudos desenvolvidos no Centro Pluridisciplinar de Pesquisas Químicas, Biológicas e Agrícolas (CPQBA) da Unicamp, revelam outros efeitos farmacológicos da planta.
A pesquisa foi iniciada em 1998 com duas espécies de guaco (Mikania glomerata e Mikania laevigata), pelas equipes dos professores Pedro Mellilo de Magalhães (Divisão de Agrotecnologia), Vera Lúcia Garcia Rehder (Química) e João Ernesto de Carvalho (Farmacologia e Toxicologia). A primeira etapa consistiu de cultivo controlado e em grande escala da erva; na segunda, a extração e purificação do extrato, com o objetivo de identificar quimicamente as substâncias ativas; e a terceira teve a finalidade de comprovar as propriedades farmacológicas e toxicológicas.
Em experimentos com animais de laboratório, os extratos de guaco diminuíram as lesões ulcerativas resultantes do uso prolongado de antiinflamatórios, abuso de bebidas alcoólicas e estresse – que respondem pela maioria dos casos de úlcera gastroduodenal. “A atividade do guaco foi muito superior às de outras plantas utilizadas contra úlcera, como a espinheira-santa”, conta Carvalho. Segundo os pesquisadores, isto é uma conseqüência da diminuição da liberação de ácido estomacal, provocada pela cumarina, princípio ativo responsável pelo odor de baunilha do guaco.
A ação da cumarina é tema da tese de doutorado de Aparecida Érica Bighetti, do Departamento de Clínica Médica da Faculdade de Ciências Médicas (FCM) da Unicamp, sob orientação do próprio professor Carvalho. Os estudos em relação ao guaco resultaram ainda em duas bolsas de capacitação técnica, uma bolsa de iniciação científica, uma tese de mestrado e uma segunda de doutorado.
Efeitos dos extratos
Sistema respiratório
O mecanismo de ação contra úlcera é igual ao comprovado no sistema respiratório: diminuição da secreção brônquica e relaxamento da musculatura, o que justifica o uso popular da planta, de acordo Vera Lúcia Garcia Rehder e João Ernesto de Carvalho.
Cárie e placa bacteriana
Testes realizados pelo grupo do professor Pedro L. Rosalen, da Faculdade de Odontologia (FOP) da Unicamp, revelaram que os extratos de guaco provocam inibição do crescimento e a morte dos microorganismos responsáveis pela formação da placa bacteriana.
Candidíase
Trabalho de Marta Teixeira Duarte, da Divisão de Microbiologia do CPQBA, demonstra que os extratos inibem o crescimento dos microorganismos responsáveis pela candidíase da região genital feminina (flores brancas) ou da boca de bebês (sapinho).
Câncer
Em cultura de células tumorais humanas, os extratos e princípios ativos do guaco inibiram o crescimento e provocaram a morte de diversas linhagens. Esses resultados reforçam a necessidade de estudos toxicológicos, pois essas substâncias podem também provocar morte de células normais do nosso organismo, segundo alerta de João Ernesto de Carvalho.
Blog destinado para trocas de informações sobre Terapias Holísticas, principalmente a Aromaterapia, Fitoaromatologia, Geoterapia, Cristaloterapia e Biocosmética.
domingo, 14 de novembro de 2010
Camomila x Diabetes
Chá de camomila previne complicações da diabetes, diz estudo.
O chá de camomila vem sendo usado para tratar de resfriados.
Beber chá de camomila diariamente pode ajudar a prevenir algumas das conseqüências da diabetes tipo-2, tais como cegueira, lesões nos nervos e nos rins, de acordo com pesquisadores no Japão e na Grã-Bretanha.
A descoberta pode levar ao desenvolvimento de um novo medicamento derivado de camomila para a doença, cuja incidência vem aumentando em todo o mundo.
No novo estudo, o pesquisador Atsushi Kato, da Universidade de Toyama, ressalta que camomila vem sendo usada há anos como uma cura informal para problemas diversos como estresse, resfriado e cólica menstrual.
Recentemente os cientistas propuseram que o chá da erva pode ser benéfico também no combate à diabetes, mas a teoria não tinha sido testada cientificamente até agora.
Os pesquisadores deram extrato de camomila a um grupo de ratos diabéticos durante 21 dias, e compararam o resultado a um grupo de animais de controle em uma dieta normal.
O nível de glicose no sangue de animais que ingeriram camomila foi significativamente menor do que o dos ratos no grupo de controle, disseram os cientistas.
Também foi registrada uma redução da concentração das enzimas ALR2 e sorbitol. A concentração elevada dessas substâncias está associada a um aumento das complicações relacionadas à diabetes.
A pesquisa foi divulgada na revista Journal of Agricultural and Food Chemistry.
BBC Brasil
O chá de camomila vem sendo usado para tratar de resfriados.
Beber chá de camomila diariamente pode ajudar a prevenir algumas das conseqüências da diabetes tipo-2, tais como cegueira, lesões nos nervos e nos rins, de acordo com pesquisadores no Japão e na Grã-Bretanha.
A descoberta pode levar ao desenvolvimento de um novo medicamento derivado de camomila para a doença, cuja incidência vem aumentando em todo o mundo.
No novo estudo, o pesquisador Atsushi Kato, da Universidade de Toyama, ressalta que camomila vem sendo usada há anos como uma cura informal para problemas diversos como estresse, resfriado e cólica menstrual.
Recentemente os cientistas propuseram que o chá da erva pode ser benéfico também no combate à diabetes, mas a teoria não tinha sido testada cientificamente até agora.
Os pesquisadores deram extrato de camomila a um grupo de ratos diabéticos durante 21 dias, e compararam o resultado a um grupo de animais de controle em uma dieta normal.
O nível de glicose no sangue de animais que ingeriram camomila foi significativamente menor do que o dos ratos no grupo de controle, disseram os cientistas.
Também foi registrada uma redução da concentração das enzimas ALR2 e sorbitol. A concentração elevada dessas substâncias está associada a um aumento das complicações relacionadas à diabetes.
A pesquisa foi divulgada na revista Journal of Agricultural and Food Chemistry.
BBC Brasil
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