sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

Óleo de Babaçú e o HIV

Um dos melhores óleos para massagem, fino e de rápida absorção. Nutre a pele. Fortalece o sistema imunológico devido a alta concentração de em ácido láurico e por isto é um ótimo suplemento alimentar para pessoas com baixa imunidade, principalmente em doenças como câncer e AIDS. Antiinflamatório natural. É fundamental em regimes de emagrecimento, pois é o único tipo de gordura não estocado no corpo proporcionando rápida queima de calorias e perda de peso: acelera o metabolismo e estimula a digestão. Reduz o mau colesterol (LDL) e é potente antioxidante, prevenindo o envelhecimento precoce. Ajuda no controle glicêmico.
O babaçu ou coco de macaco, é uma grande palmeira com mais de 20 metros de altura nativa do Brasil. O nome babaçu vem dos tupis, uma tribo amazônica, que chama a árvore de “Uauaçu”. O óleo de babaçu, que constitui 60% da matéria da amêndoa, serve como matéria prima para fabricação de sabão, sabonete, shampoo, amida, gorduras especiais, cremes, margarina, óleo comestível e para queimar em lamparinas. Possui um ponto de fusão muito baixo (25,5 ºC), o que o faz em dias muito frios acabar tomando uma consistência branco-leitosa, como uma pasta. Esta sua característica está especialmente associada ao seu alto teor de ácido láurico (superior a 40%), o principal componente responsável pelas suas qualidades terapêuticas. O óleo de babaçu é um óleo tão fino que em questão de segundos penetra pelos poros da pele. Esta sua propriedade o torna um dos melhores óleos vegetais para uso na massagem, pois quando é diluído nele algum óleo essencial, este consegue atingir a corrente sanguínea num curto espaço de tempo, antes que sofra perdas de evaporação dada à temperatura da pele. Na massagem e no tratamento do cabelo (onde ele age como um silicone natural), ele apresenta uma vantagem especial sobre outros óleos vegetais, ele não rança facilmente.
Pesquisas divulgadas pelo Dr. Conrado S. Dayrit, MD em 25 de julho de 2000 em Chennai na Índia, no 37º Encontro Cocotécnico, mostraram um grande potencial terapêutico para os óleos láuricos (com alto teor de ácido láurico, como o babaçu e o côco da bahia). A experiência da administração de 50ml de óleo de coco diária em 15 pacientes (10 mulheres e 5 homens) portadores do HIV (o vírus da AIDS) e que nunca haviam recebido nenhum tipo de tratamento anti-HIV, no Hospital de São Lázaro, nas Filipinas, sob a responsabilidade do Dr. Eric Tayan, M.D, mostraram um aumento do linfócitos de defesa do corpo, CD4 e CD8 de 248 para 1.065 e 570 para 1671 respectivamente. Um homem que possuía uma carga viral muito baixa (<0.4X103) e que não sofreu mudanças, não foi incluído no resultado final da pesquisa. As estatísticas finais incluíram resultados para 4 homens e 10 mulheres e mostram que 7 (2h, 5m) de 14 pacientes tiveram uma redução em 3 meses de uso diário do óleo, enquanto 8 (3h, 5m) sofreram redução em 6 meses. Os níveis de CD4 e CD8 aumentaram em 5 pacientes, mas não mantiveram relação com a diminuição da contagem viral.
A adição de óleos láuricos como o babaçu e o côco da bahia na alimentação de pacientes portadores do HIV pode trazer como benefício a diminuição do nível da carga viral em indivíduos HIV positivos, diminuição do antígeno P24 e o aumento do CD4 e/ou CD4/CD8. Com bases nestes estudos, o uso deste óleos na alimentação de pessoas com baixa imunológica, que possuem grande facilidade em gripar, pessoas com doenças bacterianas e viróticas como tuberculose, pneumonia, herpes, doenças venéreas, auto-imunes como o lúpos e a psoríase, entre outras, seria de extrema valia. O babaçu e o côco possuem óleos de propriedades antivirais e antifúngicas dado ao seu teor de ácido láurico e ácido cáprico. Da mesma maneira, seu emprego na massagem se mostra eficaz para o tratamento dos mesmos problemas, dada sua penetração pela pele ser muito fácil. Na alimentação ambos os óleos podem ser usados para cozinhar e fritar alimentos, substituindo os óleos de soja, girassol e milho. Podem ser temperados com ervas e condimentos e utilizados como substitutos ao azeite de oliva nas saladas para dar sabor. São muito empregados pela indústria alimentícia para fabricação de sorvetes e margarinas.

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